Ao todo, 29,9 milhões de brasileiros não comparecerem às urnas para eleger um novo Presidente, o que resultou numa taxa de abstenção de 20,3%, a mais elevada desde as eleições de 2002.
O estado brasileiro de Mato Grosso, localizado no centro-oeste do país e um dos maiores em território, registou a maior proporção de eleitores que não compareceram às urnas (24,5%).
Em Roraima, estado que fica no extremo norte do Brasil, foi registada a menor taxa de abstenção (13,8%).
Em termos absolutos, São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, teve o maior número de eleitores que não votou (21,5%), ou um total de 7.108.863 pessoas.
De acordo com a Justiça eleitoral, o voto em branco nas presidenciais foi de 2,7%, e os votos nulos 6,1%.
Os eleitores que não votaram têm que justificar a ausência no prazo de 60 dias, a partir da data da primeira volta. A justificação é analisada por um juiz eleitoral.
Caso a ausência não seja justificada, ou se o juiz não aceitar a justificação, o eleitor tem de pagar uma multa 3,61 reais (81 cêntimos de euro) por votação em que não compareceu. Os brasileiros que deixam de votar em três atos consecutivos ficam tem seu título eleitoral cancelado.
A eleição do próximo Presidente do Brasil vai ser decidida na segunda volta, no dia 28 deste mês, já que nenhum candidato alcançou mais de 50% dos votos válidos.
O candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro do Partido Social Liberal (PSL) recebeu 46,05% dos votos válidos e vai enfrentar Fernando Haddad do Partido dos Trabalhadores (PT), com 29,25% dos votos válidos.
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