“Uma universidade com estas características, tripolar, numa região ultraperiférica, tem desafios que nós temos de olhar e tratar de forma diferente. Não podemos tratar igual aquilo que é diferente e por isso temos de ter abordagens diferentes”, adiantou.
O candidato social-democrata falava à margem de um encontro com docentes da academia açoriana, em Angra do Heroísmo, no âmbito de uma visita de dois dias aos Açores, em que passa pelas ilhas Terceira, Faial e Pico.
Destacando a importância da Universidade dos Açores na economia e desenvolvimento de uma região “tão importante para Portugal na dimensão atlântica”, Miguel Pinto Luz manifestou “preocupação” com o défice de financiamento da instituição e acusou o Governo da República de “não querer dar resposta a este problema tão gritante”.
“Ficámos aqui a saber que há um défice grande e que o Governo tem de dar uma resposta cabal perante esta necessidade. A insularidade também tem estas obrigações e esta solidariedade inter-regional tem de existir e o país tem de olhar para os Açores com essa especificidade”, frisou.
Depois de já ter estado na ilha de São Miguel nesta campanha para as eleições diretas do PSD, o candidato social-democrata visita esta semana três ilhas e promete regressar à ilha de São Miguel no próximo dia 18.
“Onde existir um militante do PSD, eu estarei lá, para o ouvir, para falar, para auscultar, para perceber, para aprender”, sublinhou.
“Os políticos muitas vezes são distantes das realidades de proximidade e eu não. Sendo autarca há tantos anos, tenho essa necessidade de sentir para poder agir da melhor fora”, acrescentou.
Questionado sobre a possibilidade de vencer a corrida à liderança do PSD, no próximo dia 11 de janeiro, nos Açores, Miguel Pinto Luz disse encarar este ato eleitoral “com enorme otimismo”, mas rejeitou traçar cenários.
“Não estou preocupado com isso. Estou preocupado em mobilizar, em passar a minha mensagem”, afirmou.
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