Em comunicado, a estrutura distrital social-democrata presidida por Carlos Condesso refere que a decisão foi tomada hoje, numa reunião, onde, para além de debater a situação política atual, abordou o tema das eleições diretas agendadas para o próximo dia 04 de dezembro.
“Após reflexão e debate construtivo acerca das próximas eleições internas, a Comissão Política Distrital aprovou, por expressiva maioria, manifestar o apoio ao candidato Paulo Rangel”, lê-se numa nota enviada à agência Lusa.
A Comissão Política Distrital do PSD da Guarda sublinha, no entanto, que a decisão “não invalida a liberdade de voto de qualquer estrutura ou militante do PSD do distrito”.
Na reunião, a Comissão Política Distrital liderada pelo atual autarca de Figueira de Castelo Rodrigo “apelou também a uma forte mobilização no próximo ato eleitoral, capaz de mobilizar o PSD e para que se trilhe um novo caminho: o caminho da união, pois Portugal precisa de um PSD forte, unido e determinado, porque os portugueses já tiveram a má experiência, nos últimos seis anos, da desgovernação duma geringonça que tornou Portugal mais pobre, mais desequilibrado e com pouco ou nenhum respeito pelos territórios de baixa densidade”.
“É contra esta desgovernação do Partido Socialista que a distrital do PSD da Guarda se vai mobilizar. Os cidadãos do distrito da Guarda podem contar com uma estrutura distrital forte e determinada”, adianta o comunicado.
O atual presidente Rui Rio e o eurodeputado Paulo Rangel são, por enquanto, os dois únicos candidatos anunciados às eleições diretas para presidente da Comissão Política Nacional do PSD, marcadas para 04 de dezembro.
No próximo sábado, vai reunir-se o Conselho Nacional do partido, em Aveiro, para analisar a situação política e um pedido de antecipação do Congresso por parte de dirigentes distritais e conselheiros (na maioria apoiantes de Rangel) de janeiro para entre 17 e 19 de dezembro.
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