José Luís Carneiro transmitiu esta posição à agência Lusa, após ter recebido na sede do PS, em Lisboa, o presidente da Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas, Jorge Manuel Pisco, num encontro em que também esteve presente o coordenador da bancada socialista para as questões da Economia, Hugo Costa.
"Tal como foi dito pela líder parlamentar do PS [Ana Catarina Mendes] haverá uma preocupação com a precariedade. Como aliás de se verificou durante esta crise, é algo que nos deve interpelar a todos enquanto comunidade sabermos que havia cidadãos que eram especialmente afetados pela falta de condições de proteção social", justificou o "número dois" da direção dos socialistas.
José Luís Carneiro referiu que nesta situação estão incluídos "trabalhadores independentes ou trabalhadores informais sem qualquer tipo de apoio da rede social do Estado", razão pela qual "é necessário cuidar e garantir uma estrutura de solidariedade que assegure proteção a esses setores mais frágeis".
De acordo com o secretário-geral adjunto do PS, entre as necessidades identificadas, "o teletrabalho é também uma das áreas que carece de um olhar atento para se procurar garantir que a dignidade no exercício da atividade profissional se encontra salvaguardada".
Interrogado se é intenção do PS proceder a uma revisão global das leis do trabalho, José Luís Carneiro respondeu: "Não é isso que foi afirmado".
"Não é isso que neste momento está em apreciação naquilo que tem a ver como o Grupo Parlamentar do PS", acrescentou.
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