A líder parlamentar socialista avisou hoje que se a margem negocial do Orçamento do Estado “vier fechada” por medidas como o IRC ou IRS jovem fica “mais difícil” o PS viabilizá-lo, exigindo ter uma “palavra significativa” no documento.
Nas primeiras declarações aos jornalistas no arranque das jornadas parlamentares do PS, que decorrem até terça-feira em Castelo Branco, Alexandra Leitão foi questionada sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
“O Governo é que tem que viabilizar o orçamento e tem que negociar com o Partido Socialista a aprovação do orçamento. Naturalmente que o Partido Socialista, como maior partido da oposição, não vai prescindir, se for para o viabilizar, de ter uma palavra significativa a dizer nas políticas que o orçamento consagra”, avisou.
A líder parlamentar do PS deixou claro que “se a margem negocial vier fechada por medidas” como a baixa de IRC ou o IRS jovem, com as quais os socialistas discordam, “torna-se mais difícil” essa viabilização, esperando para ver qual será o posicionamento do Governo liderado por Luís Montenegro.
Questionada se estas duas medidas fiscais são linhas vermelhas para o PS, Alexandra Leitão rejeitou usar essa expressão, mas assumiu que “não é um bom sinal”.
Questionada se estas duas medidas fiscais são linhas vermelhas para o PS, Alexandra Leitão rejeitou usar essa expressão, mas assumiu que “não é um bom sinal”.
“Não é um sinal de negociação o Governo estar unilateralmente a ocupar a margem que há para discutir medidas para orçamento e essa é uma daquelas com a qual não concordamos. Terá que vir para o parlamento porque obviamente, porque é reserva da Assembleia, e nessa sede poderemos trabalhá-la”, disse, sobre o IRC.
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