“Não vi nem como recado, nem como aviso ao Governo, mas como chamando a atenção do conjunto do país para a urgência de não se perder tempo na execução do PRR”, declarou António Costa aos jornalistas, depois de questionado se o seu executivo se sente visado nesta matéria por Marcelo Rebelo de Sousa.

De acordo com a tese do primeiro-ministro, “ao contrário do que muitas vezes foi dito, o essencial do PRR não é executado pela administração central, mas pelas autarquias locais, pelas empresas, instituições particulares de solidariedade social, universidades ou politécnicos”.

“Há um conjunto vasto de entidades na sociedade portuguesa que executam o PRR. A execução do PRR é um esforço coletivo”, acentuou, adiantando que o processo “está a andar em bom ritmo”.

“Temos de acelerar porque sabemos que o prazo de execução é muito curto. Todas as decisões têm de ser tomadas até ao final de 2023 e todos os pagamentos terão de estar realizados até ao final de 2026. Esta é mesmo a legislatura da execução plena do PRR”, acrescentou.