Fonte da Câmara de Lamego disse que a filha do proprietário é outra das vítimas. As vítimas, ainda de acordo com a mesma fonte, têm entre 22 e 52 anos.

A fonte acrescentou que estão várias equipas de psicólogos no local, da Câmara e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), e que uma equipa de minas e armadilhas está a fazer o levantamento do terreno.

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O número de vítimas na sequência das explosões esta terça-feira ocorridas numa fábrica de pirotecnia em Lamego subiu para cinco, disse o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes. No local, em representação do Governo, Jorge Gomes disse ainda que há três pessoas desaparecidas.

Fonte da Câmara de Lamego disse, ao final da tarde de terça-feira, que a esperança de encontrar com vida estas quatro pessoas “é muito diminuta”.

De acordo com página da Proteção Civil, estão no local dois helicópteros do INEM, 128 bombeiros e 44 viaturas.

O alerta para o incidente chegou ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu às 17:48.

A Polícia Judiciária foi já chamada a investigar várias explosões ocorridas nesta fábrica, disse à agência Lusa fonte da GNR.

Entretanto, o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, considerou uma “enorme tragédia” as mortes decorrentes das explosões. Francisco Lopes afirmou que o histórico dos incidentes em fábricas de pirotecnia é “conhecido”, mas explicou que com esta dimensão de mortos não há memória na região.

A fábrica era uma unidade industrial pequena, de origem familiar.

O presidente da Junta de Freguesia de Penajóia, Lamego, disse à agência Lusa que as instalações da fábrica de pirotecnia estão completamente destruídas.

O autarca Nuno Sequeira afirmou que esta é uma tragédia para toda a região e adiantou que algumas pessoas mais velhas afirmam que na década de 1980 terá existido um acidente semelhante, embora sem precisar se na mesma fábrica ou com tão elevado número de vítimas.

[Notícia atualizada às 00h48]