A decisão final do concurso do Programa de Apoio a Projetos 2018, na área da Criação, publicada no ‘site’ da DGArtes com data de dia 09, sexta-feira, diz respeito a um montante de 930 mil euros, abrangendo 34 projetos, de outras tantas entidades, enquanto nos domínios da Programação e Desenvolvimento de Públicos, com um total de 460 mil euros, foram aprovados 15 projetos, apresentados por 15 diferentes candidatos.
Na Criação, o teatro é a área com maior número de projetos aprovados (15), seguindo-se cruzamento disciplinar (sete), dança (quatro), artes plásticas (três) e música (dois), antes de arquitetura, fotografia e novos media, cada uma com um projeto aprovado.
Na Programação e Desenvolvimento de Públicos, são apoiados 15 projetos, distribuídos por cruzamento disciplinar e música, com cinco cada, novos media, com dois, e artes plásticas, fotografia e teatro, com um projeto por área.
De acordo com a decisão final, homologada no passado dia 06, a área da Criação distribui 17 apoios no valor de 20 mil euros, nove, no valor de 30 mil, e oito de 40 mil euros.
“Verdade ou Consequência”, do Teatro Experimental do Porto, e “O Devir de Lisboa”, da Associação Artéria, ambos com 40 mil euros, “Tio Vânia”, dos Primeiros Sintomas, “Tarrafal – História de Um Campo de Concentração”, do fotógrafo João Pina, com 30 mil euros, e “Amores Pós-Coloniais”, da Liberdade Provisória, assim como a montagem da peça “Damas da Noite”, por Elmano Sancho, são alguns dos projetos aprovados na área da Criação.
O conjunto de atividades apoiadas envolve “exposições, concertos, espetáculos e residências artísticas, complementadas com oferta formativa, ciclos de conversas, palestras, debates, oficinas, edições”, em projetos de “temáticas relevantes e atuais de cariz social, cultural e político”, que privilegiam a “clara intenção de impacto social”, destaca a DGArtes.
“A forte componente de pesquisa teórica e experimentação” e a opção por “textos de dramaturgos raramente trabalhados” são outros fatores detscados
“E! Marionetas 2019″, das Marionetas da Mandrágora, com 20 mil euros, o Festival de Música de Portel, da Orquestra Costa Atlântica, com 30 mil euros, e a Bienal of Contemporary Arts, da associação BoCA, assim como os Encontros de Imagem, ambos com 40 mil euros, são alguns dos 15 projetos aprovados na área da Programação e de Desenvolvimento de Públicos.
Nesta disciplina, a DGArtes destaca “a diversidade na área da música”, as propostas em “novos media e a relação que se estabelecem entre arte, cultura, ciência e tecnologia” e o facto de as atividades a desenvolver, nos projetos apoiados, incluir ações como exposições, instalações, edição, concertos, espetáculos, residências artísticas, mas também iniciativas de inclusão social através das artes, ciclos de conversas, conferências, debates, ‘workshops’, ensaios abertos e a publicação de conteúdos ‘online’, ampliando audiências.
O Programa de Apoio a Projetos da DGArtes, nas áreas da Criação Artística e Programação e Desenvolvimento de Públicos, foi reforçado em setembro, num total de 290 mil euros, para 1,69 milhões de euros. Na área da Criação, o programa recebeu um reforço de 230 mil euros, e, na área de Programação, 60 mil euros.
O aviso de abertura dos concursos, no âmbito do Programa de Apoio a Projetos, foi feito em maio, com um valor global de 1,4 milhões de euros. Na altura foi também aberto concurso para a Circulação Nacional e Desenvolvimento de Públicos, no montante global de 300 mil euros, que não teve reforço, em setembro, e do qual ainda não foram publicados resultados.
Na sexta-feira, a DGArtes abriu candidaturas ao Programa de Apoio a Projetos – Procedimento Simplificado, nas áreas das Artes Performativas, Artes Visuais e Cruzamentos Disciplinares, para um apoio global de 50.000 euros, a repartir por um mínimo 400 euros a um máximo de cinco mil euros.
As candidaturas estão abertas até 23 de novembro.
Comentários