“Relativamente às ilhas do grupo oriental, a probabilidade de o ciclone influenciar o estado do tempo (com vento médio igual ou superior a 65 quilómetros/hora) a partir de sábado em São Miguel varia entre 30 a 40% e em Santa Maria varia de 50 a 60%”, refere um comunicado disponibilizado na página do Facebook da delegação regional dos Açores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Segundo o mesmo comunicado, “pela avaliação dos resultados dos diferentes modelos meteorológicos, não se prevê que as ilhas do grupo ocidental (Flores e Corvo) sofram influência deste ciclone tropical”.
Já para as ilhas do grupo central – Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Terceira – “existe uma baixa probabilidade, entre 5 e 10%, de as ilhas sofrerem influência deste ciclone [designação meteorológica que engloba tempestades tropicais e furacões de categorias 1 a 5]”.
O IPMA adianta que às 09:00 locais (mais uma hora em Lisboa) o centro do furacão Ophelia, na categoria 1, estava a 1.165 quilómetros a sudoeste dos Açores, tendo-se verificado um aumento da intensidade do vento nas últimas 12 horas.
O vento médio estimado é agora de 140 quilómetros/hora e as rajadas na ordem dos 170 quilómetros/hora.
“O ciclone Ophelia está já a deslocar-se para nordeste a seis quilómetros/hora, podendo ainda intensificar-se um pouco mais nas próximas horas”, refere o IPMA, adiantando que se prevê nas próximas 48 horas que mantenha esta direção de trajetória, começando a aproximar-se do arquipélago dos Açores.
O IPMA adianta que às 18:00 é expectável que o furacão esteja a 1.140 quilómetros a sudoeste da Região Autónoma dos Açores.
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