
O Príncipe Harry, filho mais novo do Rei Carlos, recebeu hoje a decisão do Tribunal Superior britânico, relacionada com a deliberação do Comité Executivo para a Proteção da Realeza e de Figuras Públicas (RAVEC), de avançar com a redução da sua proteção no Reino Unido, noticiou a CNN.
Ao ditar a sentença, o juiz afirmou "não estar na posição de dizer que o sentimento de reclamação do duque se traduzirá num argumento legal para revogar" a decisão de reduzir as medidas de segurança.
Durante a audiência de dois dias no Tribunal de Recurso, em Londres, a advogada do principe de 40 anos, Shaheed Fatima, argumentou que o juiz se tinha enganado e que o duque foi “tratado de forma diferente, injustificada e inferior” pelo comité.
Fatima afirmou ainda, perante o painel de três juízes, que o RAVEC optou por um “processo diferente, dito ‘personalizado’”, mas que “o recorrente (Harry) não aceita que ‘personalizado’ signifique ‘melhor’”.
O estatuto de proteção do Duque e da Duquesa de Sussex, Meghan, foi alterado em fevereiro de 2020, depois de terem renunciado às funções enquanto membros ativos da família real britânica e anunciado a intenção de dividir o seu tempo entre o Reino Unido e a América do Norte.
No ano passado, o juiz Peter Lane recusou o pedido de Harry para que fosse realizada uma revisão judicial da decisão do RAVEC, concluindo que a abordagem do Comité não foi irracional nem ilegal, e que “não houve qualquer injustiça durante o processo”.
Segundo o Ministério do Interior, responsável pelo RAVEC, a decisão nunca foi retirar a segurança do duque, mas alterar o formato em que lhe era garantida.
Além disso, explicou que a decisão foi tomada devido à transição de Harry de membro ativo da família real para residente no estrangeiro, argumentando que esta abordagem servia melhor os interesses do príncipe.
Esta não é a primeira vez que Harry manifesta algum receio pela sua segurança e da sua família. Em dezembro de 2023, confessou numa audiência querer regressar ao Reino Unido com mais frequência, por ser “central para o património dos meus filhos” e desejar que eles “se sintam em casa”.
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