“Ações lamentáveis que não puderam ser evitadas mancharam a jornada que terminou com a morte de duas pessoas e a destruição de alguns bens materiais”, afirmou na segunda-feira Jean Michel Lapin.
“Lamentamos estas mortes ocorridas nestas circunstâncias e apresentamos sinceras condolências aos familiares das vítimas”, afirmou.
O primeiro-ministro haitiano felicitou a polícia pelo “excelente trabalho profissional” e advertiu que “o direito ao protesto é um direito constitucional, mas a violência não é aceitável”.
Milhares de haitianos saíram à rua em Port-au-Prince e nas principais cidades do país para denunciar a corrupção política e exigir a demissão do Presidente Moise.
Um porta-voz do setor Democrático e Popular, que agrupa vários grupos da oposição e organizações sociais André Michel indicou à imprensa terem contado “sete mortos e mais de cem feridos”.
O movimento Petrochalenger indicou que muitos agentes que “criaram o pânico e mataram civis”.
A inspeção geral da polícia abriu um inquérito e “deu garantias de aplicação das sanções administrativas e judiciárias requeridas, caso os factos se revelarem verdadeiros”, disse um porta-voz da polícia Michel-Ange Louis Jeune.
Na segunda-feira, as ruas da capital estavam desertas, com a maioria das escolas e dos estabelecimentos comerciais encerrados.
Estas tensões surgem dez dias após a publicação, pelo Tribunal de Contas, de um relatório de mais de 600 páginas sobre a utilização dos fundos Petrocaribe, um programa de desenvolvimento apoiado pela Venezuela.
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