Presente hoje junto ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para dar o sinal de partida no Pedala Portugal Bike Tour 2024, no mesmo dia em que a Volta à Espanha em ciclismo (La Vuelta) arranca de Lisboa, Luís Montenegro afirmou que os apoios anunciados na ‘reentré’ política do PSD não constituem eleitoralismo, ao contrário do que argumenta o maior partido da oposição, o PS.
“Nós estamos a pedalar em várias frentes, mas estamos a pedalar com responsabilidade para não irmos contra nenhuma parede, para não cairmos da bicicleta, para não termos nenhuma escorregadela e faremos sempre isso com base em critérios de responsabilidade, de equilíbrio orçamental”, e “não temos uma postura de, em primeiro, castigar o povo com impostos, com contribuições, com adiamento de investimentos públicos para depois apresentar bonitos financeiros”, afirmou Luís Montenegro, comparando a gestão política com o ciclismo.
“O fim último da política é o bem-estar das pessoas. Nós queremos um país que seja um país desenvolvido, que cria muita riqueza, queremos um país onde o trabalho e a criação de riqueza não paguem tantos impostos, mas também queremos distribuir quando ela estiver na nossa esfera de disponibilidade, sem penalizar” o desenvolvimento do país, acrescentou.
Segundo o primeiro-ministro, “este Governo não fala nem para as corporações, nem para os partidos políticos, fala para o país e para as pessoas”.
Salientando que, como Governo de minoria, o executivo PSD/CDS está no “debate político e público” com “toda a humildade democrática e toda a cultura democrática”, Montenegro recusou “governar o país a pensar naquilo que dizem os responsáveis por instituições, organizações ou mesmo partidos políticos”.
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