“O Presidente Donald Trump declarou que há um grande desastre no estado da Califórnia e ordenou ao governo federal que preste assistência à região num esforço para recuperar as zonas afetadas pelos incêndios, que começaram a 04 de dezembro de 2017 e que ainda estão ativos”, indicou a Casa Branca em comunicado.
Perante a gravidade dos incêndios, agravados por ventos fortes, Donald Trump já havia declarado o estado de emergência na Califórnia em meados do mês passado com o objetivo de aliviar o sofrimento da povoação local e prestar assistência às autoridades estatais, locais e tribais.
De acordo com dados do Departamento Florestal e de Proteção Contra Incêndios da Califórnia, o incêndio batizado de “Thomas” superou o recorde do “Cedar”, fogo que, em outubro de 2003, queimou 110.579 hectares no condado de San Diego.
Esta classificação dos maiores fogos da Califórnia só tem em conta os incêndios registados a partir de 1932.
O incêndio “Thomas” destruiu ainda pelo menos 1.063 edifícios – contra 2.820 do “Cedar” em 2003 – e fez duas mortes, enquanto o “Cedar” causou 15 vítimas mortais.
2017 foi o pior ano em termos de incêndios florestais desde que há registos na Califórnia, devido sobretudo aos grandes fogos de outubro, que atingiram vários condados daquele estado e consumiram grande parte das famosas regiões vinícolas de Napa e Sonoma.
Estes incêndios custaram a vida a 44 pessoas e destruíram cerca de 8.900 edifícios, segundo o balanço final facultado pelas autoridades.
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