“O que eu quero é deixar de pedir e que eles me deixem pagar”, disse Fernandez, que toma posse do cargo no próximo dia 10 de dezembro.
“Estou com um grande problema e vou pedir mais 11 mil milhões?”, questionou Fernandez, numa entrevista à emissora local Con Vos, referindo-se à grave crise económica que afeta a Argentina.
Na semana passada, numa conversa telefónica com a nova diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, Alberto Fernandez tinha afirmado:“desenvolvemos um plano sustentável que nos vai permitir crescer e cumprir com as obrigações que a Argentina tem convosco e com o resto dos credores”. “Mas é meu dever antecipar que, na situação em que se encontra a economia argentina, é difícil proporcionar um ajuste maior. Não podemos fazer mais ajustes fiscais porque a situação é de uma complexidade enorme, o nível de ajustes na era Macri foi enorme”, disse.
O Governo liderado pelo Presidente cessante, Mauricio Macri, assinou no ano passado um acordo com o FMI para um empréstimo no total de 56.300 milhões de dólares (50.900 milhões de euros), dos quais já foram entregues 44.000 milhões.
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