Falando numa conferência de imprensa após um encontro com o Presidente da República, na sede do PE, em Bruxelas, Tajani salientou que os comentários de Jeroen Dijsselbloem são “inaceitáveis”.
“Ninguém tem o direito de ofender qualquer nação ou povo com comentários racistas ou sexistas, os comentários do presidente do Eurogrupo são inaceitáveis”, sublinhou.
Agora, mais do que nunca, é importante ultrapassarmos preconceitos e estereótipos”, disse Tajani, acrescentando que “chefiar o Eurogrupo é uma enorme responsabilidade, especialmente considerando o impacto da crise financeira nas nas vidas dos nossos cidadãos”.
Os portugueses, disse ainda “fizeram enormes sacrifícios durante a crise económica, não tem sido fácil, tem sido mesmo difícil, mas a graças à sua coragem e orgulho, estou convencido de que o pior já passou”.
O Governo português, por intermédio do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, na terça-feira, e do primeiro-ministro, António Costa, hoje, já pediram o afastamento de Dijsselbloem da presidência do fórum de ministros das Finanças da zona euro, posição subscrita por Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontra de visita a Bruxelas.
Jeroen Dijsselbloem acusou, em declarações ao diário alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung publicado na segunda-feira, os países do sul da UE de “gastar todo o dinheiro em copos e mulheres”.
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