"A situação não está fácil e o fogo está longe de estar controlado", referiu à agência Lusa José Brito, realçando que os bombeiros têm o seu trabalho dificultado pelo vento com alguma intensidade e pelas caraterísticas geográficas da zona, com declives.
O facto de a região que está a arder ser "uma área enorme de pinheiro bravo com poucos anos", densa, também não facilita a luta contra o fogo, acrescentou o presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra.
Este incêndio, que começou pouco depois das 23:00 de sexta-feira e é combatido por 573 operacionais, ajudados por seis meios aéreos e 170 meios terrestres, progrediu para Arganil e tem três frentes ativas em Pampilhosa da Serra.
"Nas povoações está tudo calmo", apontou José Brito, que informou existirem estradas municipais cortadas para que os bombeiros possam circular com mais facilidade.
No início da manhã, fonte da GNR dizia que estava cortada a estrada nacional 344 entre Fajão e Pampilhosa da Serra.
O incêndio de Mortágua, no distrito de Viseu, é outros dos seis fogos de maiores dimensões referidos no site da Autoridade Nacional para a Proteção Civil, tendo 310 operacionais 98 meios terrestres e quatro aéreos.
Este incêndio, que lavra desde o início da tarde de sábado, já levou à ativação do plano municipal de emergência em Mortágua, e obrigou à retirada de pessoas de algumas habitações daquele concelho e do município de Anadia, por precaução.
Com cinco meios aéreos e 285 operacionais está o fogo do concelho de Alvaiázere, no distrito de Leiria, que começou no sábado cerca das 16:00.
Na madrugada de hoje, cerca das 02:00 deflagrou um incêndio na localidade de Veigas, no concelho de Bragança estando a ser combatido por um meio aéreo, 91 operacionais e 25 meios terrestres.
Os outros incêndios entre as ocorrências principais referidas pela Proteção Civil são em Vila Nova de Paiva, no distrito de Viseu, que tem três meios aéreos e 68 operacionais, e em Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real, com um meio aéreo e 47 operacionais.
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