“Alguns líderes europeus dizem que, se Vladimir Putin mantiver a escalada, irão impor sanções. O que significa isso?”, questionou Zelensky, no final de uma cimeira com os seus homólogos polaco, Andrzej Duda, e lituano, Gitanas Nauseda, que serviu para discutir matérias de segurança, em pleno momento de tensões com a Rússia.
O Presidente ucraniano disse esperar que as sanções tenham um caráter preventivo, para dissuadir a Rússia de eventuais escaladas em “qualquer região” do mundo.
Durante a cimeira do chamado Triângulo de Lublin, os três líderes assinaram uma declaração conjunta sobre cooperação em áreas de segurança, prevenção da migração ilegal e luta contra a desinformação.
Os chefes de Estado da Polónia e da Lituânia também expressaram o seu apoio à Ucrânia, que enfrenta a ameaça de um possível ataque russo. Kiev indicou que a Rússia destacou mais de 90.000 dos seus soldados para a fronteira entre os dois países.
Duda e Nauseda também consideraram “inaceitável” a proposta russa sobre garantias de segurança na Europa, que visa impedir a entrada da Ucrânia na NATO.
“A segurança da Ucrânia é uma questão fundamental”, explicou Duda, acrescentando que a comunidade internacional deve fazer “tudo o que for possível” para evitar um ataque russo à Ucrânia, sem fazer concessões a Moscovo.
Nauseda reiterou que “haverá sérias consequências” para a Rússia, se o país persistir em impor as suas regras aos países independentes.
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