O anúncio foi feito pela coordenadora do BE, Catarina Martins, no final da reunião do órgão máximo do partido entre Convenções, que hoje se reuniu pela primeira vez presencialmente desde o início da pandemia de covid-19.
“Esta candidatura representa para o Bloco a oportunidade do debate concreto da resposta à crise, do debate sobre as condições do trabalho, dos serviços públicos, do combate às desigualdades e pela democracia”, defendeu.
A líder do BE salientou que, em 2016, Marisa Matias “teve um resultado extraordinário” na sua primeira candidatura a Belém, ficando em terceiro lugar, com 10,12% dos votos.
“Foi a mulher mais votada de sempre em presidenciais em Portugal, dá garantias de fazer esse caminho com amplo diálogo, seguramente com setores muito para lá do Bloco de Esquerda, o que é fundamental”, defendeu.
Na resolução aprovada pela Mesa, defende-se que Marisa Matias “é a candidata que confronta Marcelo Rebelo de Sousa, o candidato do bloco central, com o seu papel de defensor do sistema financeiro e obstáculo às medidas de transformação estrutural para uma economia mais justa”, num parágrafo que não foi destacado por Catarina Martins nas declarações à comunicação social.
No sábado, foram muitos os dirigentes e figuras do partido que marcaram presença na apresentação formal da candidatura de Marisa Matias, em Lisboa.
Além de Catarina Martins, estiveram presentes o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, o vice-presidente da Assembleia da República José Manuel Pureza, vários deputados, os fundadores Fernando Rosas e Luís Fazenda, bem como o antigo deputado da UDP Mário Tomé (atual militante do BE).
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