Numa mensagem enviada à Lusa, Carlos Álvares indicou que o montante atual é de 440,327 mil patacas (mais de 49 mil euros).
A angariação de fundos estende-se até 05 de abril e foi anunciada na terça-feira por um movimento solidário que junta duas dezenas de entidades e personalidades de Macau.
O objetivo é, em cerca de 12 dias, recolher fundos para adquirir equipamento de proteção para os profissionais de saúde em Portugal e material que garanta mais testes para despistar a covid-19.
As entidades criaram uma conta no Banco Nacional Ultramarino (BNU) em Macau, com o número 9016556516, sob o nome COVID19 — Portugal Conta Solidariedade.
Entre as várias entidades do território promotoras do movimento conta-se a Casa de Portugal, a Santa da Casa da Misericórdia, a Associação dos Médicos de Língua Portuguesa de Macau e a Associação de Imprensa em Língua Portuguesa e Inglesa, entre outras.
Na apresentação do movimento, a conselheira das comunidades portuguesas em Macau, Rita Santos, sublinhou à Lusa a importância de se conseguir mobilizar a comunidade, sem esquecer o desafio que representa a aquisição do material na China, bem como a logística de envio para Portugal.
O movimento solidário conta com o apoio institucional do Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e do Banco Nacional Ultramarino (BNU).
Em Portugal registam-se 100 mortos e 5.170 infetados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Dos infetados, 418 estão internados, 89 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000.
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