A detenção, segundo fontes da polícia venezuelana, foi feita na quarta-feira passada no estado venezuelano de Zúlia (710 quilómetros a oeste de Caracas) por oficiais das Forças de Ações Especiais (FAES) da Polícia Nacional Bolivariana (PNB).
A localização e identificação aconteceram na sequência de uma investigação policial que determinou que Joaquim Eugénio da Costa arranjava “documentação a mulheres, sob ofertas enganosas de trabalho, para que saíssem” da Venezuela, sendo que, “uma vez chegadas ao destino, eram obrigadas a trabalhar na prostituição”.
Também o ministério do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, confirmou, através de uma publicação na rede social Twitter, a detenção do português, referindo que “o FAES capturou o líder de uma organização dedicada ao tráfico de mulheres”.
Sem avançar mais pormenores sobre o caso, as autoridades venezuelanas adiantaram que a investigação da rede internacional de tráfico de mulheres durou vários meses.
No momento da detenção de Joaquim Eugénio da Costa, foram confiscados vários passaportes e documentos pessoais de várias mulheres portuguesas, espanholas e chinesas, que as autoridades suspeitam serem vítimas da rede.
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