- Marcelo Rebelo de Sousa
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou hoje pesar pela morte do tenente-general Franco Charais, afirmando que "Portugal perde um dos notáveis militares de Abril".
O chefe de Estado lamentou a sua morte através de uma mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, em que apresenta "sentidas condolências à família, amigos e seus companheiros de armas".
"Foi com pesar que o Presidente da República tomou conhecimento do falecimento do tenente-general Franco Charais", lê-se no texto.
Marcelo Rebelo de Sousa afirma que "Portugal perde um dos notáveis militares de Abril, bastante interveniente nos momentos de preparação da revolução, na elaboração do programa do Movimento das Forças Armadas (MFA) e no período que lhe seguiu".
"O tenente-general Franco Charais deixa na família militar e na jovem democracia uma grande saudade", acrescenta o Presidente da República.
- Vasco Lourenço
O presidente da Associação 25 de Abril expressou hoje o seu pesar pela morte do tenente-general Franco Charais, "um dos principais artífices do 25 de Abril de 1974".
Numa mensagem assinada pelo presidente da associação, Vasco Lourenço recorda Franco Charais como um artífice do movimento dos capitães que derrubou a ditadura há 50 anos e um dos seus principais dirigentes na consolidação democrática, "na comissão coordenadora, no Comando da Região Militar do Centro, no Conselho de Estado, no Conselho dos Vinte ou no Conselho da Revolução, onde se manteria até à sua extinção, em outubro de 1982".
- PCP
O PCP manifestou hoje o seu pesar pela morte do tenente-general Franco Charais, recordando o seu papel decisivo na libertação dos presos do forte de Caxias “ignorando as ordens do General Spínola”.
Em nota à imprensa, os comunistas recordaram o antigo capitão de Abril pela colaboração na redação do programa do Movimento das Forças Armadas e os diferentes cargos públicos que foi ocupando ao longo da sua vida.
“O PCP manifesta o seu pesar pelo falecimento do General Franco Charais. Militar de Abril, colaborou na redação do programa do Movimento das Forças Armadas e, entre 1974 e 1982, integrou a Comissão Coordenadora do MFA, o Conselho de Estado, o Conselho de Revolução e comandou a Região Militar do Centro”, recordou o PCP.
O partido sublinhou a “parte ativa” de Franco Charais na “libertação dos presos do Forte de Caxias, dando instruções para a sua libertação ignorando as ordens do General Spínola.”
“O PCP endereça à sua mulher Stela Barreto e demais família e à Associação 25 de Abril as suas sentidas condolências”, acrescentaram os comunistas nesta nota.
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