Na segunda-feira passada foram divulgados o primeiro conjunto de 17 “projetos colaborativos” em que os países membros da CEP vão começar a trabalhar em comum, visando reforçar a segurança e defesa comum da União Europeia.
Contactado pela Lusa, fonte oficial do ministério da Defesa Nacional adiantou que Portugal, que aderiu formalmente ao mecanismo na segunda-feira, integrando o grupo de 25 fundadores, manifestou interesse em cinco áreas.
A `ciberdefesa´, a segurança marítima, a assistência militar a catástrofes, a logística e o treino e mobilidade militar foram as áreas em que Portugal “sinalizou o seu interesse”.
Contudo, as negociações entre os países que vão integrar cada projeto só começam em janeiro e uma decisão formal sobre os projetos em que Portugal vai participar só deverá ser tomada em fevereiro, adiantou a mesma fonte.
De acordo com documentação divulgada no `site´ do Conselho Europeu sobre a CEP, os países membros que se associarem em cada projeto vão decidir as “modalidades de cooperação, incluindo a necessária contribuição” de cada um.
Os princípios da CEP preveem que os “projetos colaborativos” poderão ser financiados através do Fundo Europeu de Defesa “se for apropriado”.
Entre o primeiro conjunto de projetos colaborativos já fixados no âmbito da CEP, está prevista a criação de um Comando Médico Europeu, o desenvolvimento de tecnologias comuns para as comunicações militares, um projeto para criar um Centro Europeu de Treino de Competências e um Centro de Certificação de Treino para as forças armadas dos países europeus.
O desenvolvimento de sistemas comuns de vigilância marítima, a criação de uma plataforma comum para responder a "ciberataques" e um projeto para fabricar um protótipo de veículo anfíbio estão também na primeira lista divulgada.
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