“As eleições presidenciais na Rússia não são legais, livres e justas”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco em comunicado, acrescentando que o escrutínio teve lugar “num contexto de forte repressão” e nas regiões ocupadas da Ucrânia, em violação do direito internacional.
Vladimir Putin reúne 87,97% dos votos nas eleições presidenciais, quando estão contadas cerca de um quarto das mesas de voto, segundo a CEC.
O Presidente concorre nestas eleições, que começaram na sexta-feira e terminam hoje, ao seu quinto mandato como chefe de Estado da Rússia.
A eleição deverá mantê-lo no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional feita em 2020.
Com estes resultados, Putin obtém a sua maior vitória eleitoral desde que chegou ao poder em 2000, apesar da guerra na Ucrânia e das sanções económicas do Ocidente.
O segundo candidato mais votado foi o comunista Nikolai Kharitonov, com 4% dos votos, seguido do representante do partido Novo Povo, Vladislav Davankov, com 3,86%. O último candidato é o ultranacionalista Leonid Slutski, com 3% dos votos.
A oposição ao Kremlin não pôde concorrer às eleições, uma vez que a comissão eleitoral não registou os seus candidatos por várias razões técnicas ou questões formais, devido ao seu apoio à paz na Ucrânia.
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