A operação ocorreu em “três espaços de impressão clandestinos, um dos quais na Roménia, que foram descobertos, equipados com máquinas e instrumentos necessários para a falsificação de notas”, referiu a polícia num comunicado.
Os dois presumíveis cabecilhas da organização, suspeitos de terem criado ligações com italianos que vivem na Roménia para criar uma rede de falsificação, são dois napolitanos com “grande experiência” na contrafação.
Os falsificadores – aos quais foram apreendidas 939.775 notas de 10, 20 e 50 euros – procuraram, segundo a polícia, encontrar um imóvel que não levantasse suspeitas, no qual instalaram um parque gráfico para fabricar as notas falsas durante 10 a 15 dias.
“Durante esse período de tempo, os falsificadores podiam imprimir mais de 15 milhões de euros em notas falsas. De seguida, eles interrompiam as operações e, por vezes, transferiam para outro imóvel os equipamentos de impressão”, observaram as autoridades policiais.
A Itália continua a ser o primeiro país a nível mundial na contrafação de dinheiro, falsificada através de processo de impressão em ‘offset’.
As notas falsas são quase exclusivamente provenientes da região de Nápoles, onde a maioria das oficinas de falsificação estão localizadas, controladas pela Camorra, a máfia napolitana.
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