Os primeiros destacamentos poderão partir dentro de dias, segundo as mesmas fontes.
Numa declaração ao país na segunda-feira à noite, Trump inverteu a posição que assumira até agora, favorável a uma saída rápida das tropas norte-americanas daquele conflito, e defendeu o empenho dos EUA no Afeganistão, afirmando que as tropas norte-americanas têm de “combater para ganhar”.
Trump falou da necessidade de evitar os erros cometidos no Iraque, onde a retirada norte-americana criou um vácuo que foi rapidamente aproveitado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
O Presidente não avançou quantos mais militares prevê enviar para o Afeganistão, provavelmente a questão que mais importa à opinião pública sobre o seu plano para aquele país.
Em entrevistas televisivas, o vice-presidente, Mike Pence, não quis responder a essa questão, mas evocou planos avançados em junho para o destacamento de 3.900 tropas adicionais.
“Os níveis de tropas são significativos e vamos ouvir os nossos comandantes militares sobre essa questão”, disse Pence, acrescentando que “o Presidente vai tomar uma decisão nos próximos dias”.
Responsáveis da administração questionados pela AP afirmaram que não há um número definido, mas que o Pentágono pediu pelo menos 3.900 tropas para se juntarem no terreno aos 8.400 militares norte-americanos para cumprir a missão de “obliterar o ISIS, esmagar a Al-Qaida, impedir os talibãs de tomarem o Afeganistão e pôr fim aos ataques terroristas contra a América antes que aconteçam”.
O número 3.900 inclui forças de segurança, formadores e outros grupos de apoio.
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