Em comunicado, a PJ descreve que, no cumprimento de um mandado de detenção internacional, emitido no início deste mês pelas autoridades judiciárias brasileiras, foi detido “um cidadão estrangeiro”, suspeito da prática dos crimes de burla qualificada e branqueamento de capitais.
A nacionalidade do detido e o dia da detenção não foram especificadas.
O homem foi detido em Braga através da Unidade de Informação Criminal.
Os factos terão ocorrido em 2022 numa cidade do Estado de São Paulo, no Brasil, onde o detido, na qualidade de representante de uma empresa, terá participado ativamente na promoção e na gestão dos produtos financeiros oferecidos pela mesma, atraindo investidores, com promessas de elevados rendimentos e liquidez imediata.
“[O suspeito] lançou a sua própria moeda digital, iniciando negociações com várias bolsas. A dada altura, alegando um ataque de ‘hackers’, a empresa enviou ‘emails’ aos clientes informando-os da suspensão dos pagamentos, não tendo estes conseguido recuperar os montantes investidos”, descreve a PJ.
Segundo esta polícia de investigação, o suspeito poderá ser condenado numa pena de prisão de 10 anos.
O Tribunal da Relação de Guimarães determinou que ficasse a aguardar o processo de extradição, estando o suspeito sujeito a apresentações trissemanais no posto policial da sua área de residência.
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