Em comunicado, a PJ refere que os cinco jovens foram detidos “fora de flagrante delito”, por suspeita de “diversos crimes de roubo agravado, com recurso a arma de fogo, detenção de arma proibida, tráfico de estupefacientes, burla informática nas telecomunicações e acesso ilegítimo”.
O esforço das autoridades envolvidas nestas operação, vinca a nota, foi feito no "combate à criminalidade grave e especialmente violenta".
Na mesma nota é explicado que os crimes foram praticados “nas comarcas de Sintra, Amadora e Lisboa, entre julho e novembro de 2021”, sendo que os cinco detidos são suspeitos de terem “formado um bando” para executar “planos de assaltos à mão armada, visando taxistas e utentes de transportes públicos”.
“Os crimes eram executados com recurso a armas de fogo e extrema violência física e psicológica, de modo a condicionar as diversas vítimas à entrega, designadamente, de dinheiro, telemóveis e cartões bancários, através dos quais, na posse dos respetivos códigos, efetuavam levantamentos, transferências e aquisições de bens e serviços”, descreve a PJ.
Além das cinco detenções, a PJ levou a cabo treze buscas domiciliárias, nas residências utilizadas pelos suspeitos, durante as quais de se procedeu à apreensão de “elementos probatórios” e à recuperação de alguns bens e valores provenientes da prática dos roubos.
A PJ informa ainda que um sexto suspeito já se encontra preso preventivamente “à ordem de outro inquérito da mesma natureza”.
Os cinco detidos, sem ocupação profissional, vão ser hoje presentes a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal de Sintra, para que lhes sejam aplicadas as respetivas medidas de coação.
“Com esta ação, a Polícia Judiciária considera ter desarticulado uma importante atividade delituosa grupal na área da Grande Lisboa”, refere ainda a PJ, indicando que nesta operação estiveram envolvidos cerca de 60 elementos.
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