“Em matéria de combate às causas que contribuíram para a imensa dimensão e trágicas consequências dos incêndios florestais de 2017 e em matéria de reforço de uma política preventiva para o futuro, mais do que criatividade e reinvenção, é preciso vontade política, garantia de meios e ação, de modo a que a mudança estrutural se dê, de facto”, é referido num comunicado do PEV.
Na sua tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República defendeu hoje que 2018 terá de ser o “ano da reinvenção” da confiança, advertindo que os portugueses precisam de ter a certeza de que, “nos momentos críticos, as missões essenciais do Estado não falham”.
“Reinvenção da confiança dos portugueses na sua segurança, que é mais do que estabilidade governativa, finanças sãs, crescente emprego, rendimentos. É ter a certeza de que, nos momentos críticos, as missões essenciais do Estado não falham nem se isentam de responsabilidades”, exigiu Marcelo Rebelo de Sousa.
Sobre este ponto da mensagem, o PEV frisa que “trabalhou incansavelmente para que se tomassem medidas legislativas e orçamentais que viessem a ter repercussão visível na floresta”, através da necessidade de estancar as imensas áreas de monocultura do eucalipto, entre outras.
Quanto à advertência de Marcelo Rebelo de Sousa de que os sucessos de Portugal na economia e finanças colocam “fasquias mais altas” no combate à pobreza e aconselham “prudência no futuro”, o PEV realça que está “profundamente empenhado nesse objetivo”.
Contudo, responsabiliza a União Europeia, considerando que “não pode continuar a constituir uma força de bloqueio a esse desenvolvimento”.
O PEV destaca ainda que o Presidente da República reconheceu que as políticas do atual governo “têm dado bons resultados na melhoria das condições de vida das pessoas e no crescimento económico”.
“Os Verdes consideram que esse facto só foi possível por se ter quebrado o ciclo da política prosseguida pelo PSD/CDS, profundamente negativo para os portugueses”, lê-se na nota do partido ecologista.
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