O sismo ocorreu às 04:18 horas (09:18 em Lisboa) na região de Arequipa, sul do Peru, com uma magnitude entre os 6,8 e os 7,3 graus na escala de Richter, consoante as fontes.
O chefe do Instituto Nacional de Defesa Civil (Indeci) do Peru, Jorge Chávez, declarou à emissora RPP Noticias que as mortes ocorreram nas localidades de Yauca e Bella Unión. Já os feridos registaram-se nas províncias de Caravelí e Nazca, na região de Ica.
Inicialmente, o Centro de Alertas de Tsunamis do Pacífico, entidade norte-americana, emitiu um alerta de maremoto para certas zonas da costa do Peru e do Chile. No entanto, retirou o alerta poucos minutos depois.
O instituto norte-americano – que falou num sismo de magnitude 7,3 – dava conta da “previsão de ondas de tsunami perigosas para algumas costas”.
Em causa estavam ondas 30 centímetros a um metro acima do nível da maré que podem chegar a algumas costas do Peru. Para o Chile o nível acrescido das ondas seria inferior a 30 centímetros.
O Centro de Alertas especifica que um tsunami é uma série de ondas que podem surgir intervaladas de cinco minutos a uma hora, pelo que o perigo “pode subsistir muitas horas depois da onda inicial”.
O impacto das ondas pode variar muito de acordo com o perfil da costa e o estado da maré no momento do impacto das maiores ondas.
Ainda assim, avisa que “as pessoas apanhadas pelas ondas do tsunami podem afogar-se, ser esmagadas por detritos na água ou ser arrastadas para o mar”.
Já o instituto de geofísica norte-americano (USGS) informou hoje sobre um sismo de magnitude 7,3 na escala Richter, a 42 quilómetros a su-sudoeste de Acari às 9:18 (hora de Lisboa), a uma profundidade de 12,1 quilómetros.
No entanto, horas depois corrigiu em baixa a magnitude do tremor de terra, para 7,1 graus Richter. Também corrigiu a profundidade do epicentro, para 36 quilómetros abaixo da superfície.
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