“Registámos sete mortes” desde domingo, disse uma fonte daquele gabinete, acrescentando que as vítimas foram mortas a tiro.
Quatro pessoas morreram foram mortas, na segunda-feira, durante uma marcha reprimida pela polícia antimotim na cidade de Chincheros, na região de Apurimac, local de nascimento de Boluarte, no sudeste do país.
Uma outra pessoa morreu em Arequipa, a segunda cidade do Peru, quando a polícia atuou para retirar centenas de manifestantes do aeroporto, onde tinham erguido barreiras na pista de aterragem.
No domingo, duas pessoas morreram em manifestações que decorreram na cidade de Andahuaylas, também em Apurimac.
Entre os cinco mortos encontravam-se três adolescentes, um de 15 e dois de 16 anos.
A Provedoria de Justiça indicou que 32 civis ficaram feridos nos confrontos, bem como 24 agentes da polícia.
O Governo peruano decretou, na segunda-feira, o estado de emergência por 60 dias em sete províncias da região de Apurimac, centro dos protestos que exigem a demissão de Boluarte.
O executivo procura manter a “ordem interna” nas províncias de Abancay, Andahuaylas, Chincheros, Grau, Cotabambas, Antabamba e Aymaraes com o trabalho conjunto da Polícia Nacional Peruana (PNP) e das Forças Armadas, de acordo com o regulamento publicado no jornal oficial El Peruano.
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