Entre os alvos atacados, estão “células terroristas (milícias), lançadores, postos de mísseis antitanque e locais de infraestruturas”, como armazéns de armas, segundo o comunicado militar israelita, que descreveu a ofensiva de guerra no país vizinho como “limitada, localizada e específica”.
Pelo menos 15 pessoas morreram na madrugada de hoje nos bombardeamentos israelitas, nove destas, segundo o Ministério da Saúde libanês, num ataque contra a aldeia de Maaysrah, situada a norte de Beirute, e mais duas – juntamente com quatro feridos – em Deir Billa.
No sul, mais quatro pessoas morreram e 18 ficaram feridas num ataque a Barja, no distrito de Shouf, 34 quilómetros a sul de Beirute. No sábado, Israel ordenou a retirada de outras 22 cidades no sul do Líbano e voltou a pedir à população civil que se deslocasse para norte do rio Awali.
A Cruz Vermelha informou que vários dos seus socorristas ficaram feridos hoje num ataque a uma casa no sul do Líbano, para onde foram enviados “em coordenação” com a missão da ONU, que atua como tampão entre Israel e o Líbano.
“Enquanto a equipa procurava vítimas para resgatar, a casa foi atingida pela segunda vez, causando ferimentos aos socorristas e danos em duas ambulâncias”, disse a Cruz Vermelha Libanesa.
Esta equipa, acrescentou a Cruz Vermelha, “foi enviada (…) em coordenação com a força de manutenção da paz da ONU (FINUL) destacada no sul do Líbano, bombardeada diariamente por aviões israelitas”.
Já o Hezbollah disse que disparou hoje “foguetes” contra soldados israelitas na aldeia de Maroun al-Ras, perto da fronteira entre o Líbano e Israel.
Anteriormente, o movimento libanês pró-iraniano disse que os seus homens estavam a confrontar tropas israelitas que tentavam infiltrar-se perto de outra aldeia fronteiriça, a poucos quilómetros a oeste de Maroun al-Ras.
Há mais de duas semanas, o exército israelita lançou uma ofensiva com uma campanha de bombardeamentos sem tréguas contra o sul do Líbano e os subúrbios a sul de Beirute, conhecidos por Dahye.
O conflito agravou-se em 01 de outubro com a invasão terrestre do exército israelita no sul do Líbano – onde mantém atualmente quatro divisões -, acompanhada por uma intensificação dos bombardeamentos israelitas, que já provocaram mais de 2.200 mortos e 10.000 feridos, a maioria no mês de outubro.
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