Trata-se de uma “sessão pública extraordinária”, cuja ordem de trabalhos tem um ponto único, proposto pelo executivo municipal.
“Análise da execução da aplicação de fundos doados às diversas instituições para recuperação de património habitacional na sequência dos fogos de 2017” é o tema da discussão, a partir das 17:00, no salão nobre da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, distrito de Leiria.
Para a mesma hora, um grupo de cidadãos marcou uma reunião, através do Facebook, junto aos Paços do Concelho, “para exigir a demissão do executivo camarário face às evidências de compadrio e de desrespeito pelas mais vulneráveis e indefesas vítimas dos incêndios” de 17 junho de 2017.
A Visão e TVI denunciaram ao longo das últimas semanas eventuais fraudes na atribuição de subsídios para a reconstrução das casas destruídas pelos incêndios.
O grande incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou depois a concelhos vizinhos, provocou 66 mortos e 253 feridos, sete deles com gravidade, tendo destruído cerca de 500 casas, 261 das quais eram habitações permanentes, e 50 empresas.
Em junho, eram 10 os arguidos, todos pessoas singulares, no inquérito relacionado com os incêndios de Pedrógão Grande, de acordo com a Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra.
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