Para o encerramento da campanha para as europeias de domingo, o PS organizou um arraial em Chelas, Lisboa, onde Pedro Nuno Santos fez um último apelo ao voto para que “ninguém desperdice um dos direitos mais importantes”.
“Dia 09 de junho é uma data importante, é uma data em que nós vamos dizer também não à arrogância da direita, não à arrogância do Governo da AD, não a quem se esquece dos direitos das mulheres, de quem trabalha e de quem trabalhou uma vida inteira”, pediu.
A uma AD que “acha que pode tudo”, o líder do PS deixou a certeza de que “vai ter os socialistas sempre empenhados, de forma ativa, com luta, com muita dinâmica, com muita energia, a defender o povo português”.
“Vamos no dia 09 votar. Que ninguém fique em casa, que ninguém desperdice um dos direitos mais importantes que nós conquistámos: o direito ao voto. Quem manda é o povo, não são os políticos”, afirmou.
Pedro Nuno Santos avisou que o PS continuará na oposição a fazer o seu trabalho.
“Eles incomodam-se muito que nós apresentemos propostas e que elas sejam aprovadas”, ironizou, voltando à linha do discurso da véspera de que a AD acha que “pode tudo”.
“Não precisam de falar com a oposição, governam como se tivessem maioria absoluta. É autoestrada. Já se comportam como já governassem há 10 anos”, criticou.
Segundo Pedro Nuno, “o Governo não resolve os problemas” e o seu único objetivo é garantir que “os problemas saem dos noticiários”.
“Eles acham que podem tudo, mas não podem porque nós existimos e estamos cá para os denunciar e combater”, enfatizou.
A dois dias das eleições, Pedro Nuno Santos apelou à mobilização porque toda esta campanha “só terá valido a pena” se no domingo não se falhar.
Pedro Nuno Santos começou o seu discurso com elogios à cabeça de lista do PS, Marta Temido, considerando que ao longo da campanha foi possível constatar que “os portugueses não esqueceram” algo sobre o qual disse ter certeza: “que os portugueses tinham essa relação de carinho, gratidão. Tivemos a melhor candidata”.
O líder do PS voltou a lançar uma farpa ao cabeça de lista da AD, que se “atrapalhava com algumas perguntas” sobre direitos das mulheres.
“Toda a direita olha para Portugal como se fosse cada um por si”, acusou, traçando essa diferença em relação aos socialistas.
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