“Estas jornadas parlamentares não são de balanço da legislatura, mas em que procuraremos afirmar o caminho que é preciso fazer para dar resposta aos problemas do país e para se avançar naquilo em que já houve algum tipo de resposta ao longo destes últimos anos”, anteviu o líder parlamentar comunista.
João Oliveira referiu-se ao distrito de Braga como “um dos maiores do país, não apenas em território, mas em população, com um conjunto muito diversificado de realidades, das zonas mais urbanas às mais rurais”, ou seja, “espaço propício a um programa de jornadas diversificado”.
“Temos um conjunto de contactos e visitas a variadas instituições, entidades e setores, começando pelos setores produtivos, com a projeção que queremos dar à necessidade de medidas para aumentar a produção nacional e fazer isso vencendo as imposições da União Europeia, que em áreas como a agricultura, pescas e indústria constitui uma limitação à capacidade produtiva”, continuou.
Segundo o deputado do PCP, há “um conjunto de matérias muito vastas” nas quais os comunistas querem “dar a ideia de que é preciso mesmo é avançar”, pois “o caminho não é andar para trás, é avançar naquilo que foram medidas positivas tomadas ao longo destes últimos quatro anos e que precisam ser desenvolvidas, mas também avançar com outras linhas de rutura com as opções da política de direita para que, com uma política alternativa, o país possa encontrar um caminho de progresso e desenvolvimento no futuro”.
“Nós identificamos um conjunto de limitações que foram impostas e resultam das opções que o Governo foi fazendo, dos critérios e prioridades que definiu, em muitas circunstâncias coincidindo mais com as imposições da União Europeia do que com as necessidades do país, e que têm no investimento público um retrato dramático, desse ponto de vista”, destacou, citando os casos da ferrovia, saúde, infraestruturas e equipamentos, sistema científico e tecnológico, educação.
João Oliveira condenou a “opção errada” por parte do Governo minoritário socialista “de restringir o investimento público para satisfazer a União Europeia”.
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