Das 153 circunscrições, "o Zanu-PF obtém 110 mandatos, enquanto o MDC (Movimento para a Mudança Democrática) obtém 41 lugares" na Assembleia Nacional, anunciou a rádio pública ZBC, citando dados da comissão eleitoral. A Assembleia Nacional tem um total de 210 lugares.
Este é primeiro ato eleitoral desde a queda do Presidente Robert Mugabe.
Já os resultados da votação que servem para eleger o próximo presidente do Zimbabué ainda não foram anunciados, uma situação que levou já a oposição a falar em fraude eleitoral.
"Recebemos os resultados de nossos representantes (...). Os resultados mostram além de uma dúvida razoável que ganhámos as eleições e que o próximo presidente do Zimbabué é Nelson Chamisa", o líder do MDC, afirmou na terça-feira um alto funcionário do partido, Tendai Biti.
Nelson Chamisa declarou que liderará protestos pacíficos se a votação for considerada irregular.
Por seu lado, o Presidente Emmerson Mnangagwa, candidato e líder da ZANU-PF, partido que governa o Zimbábue desde 1980, garantiu estar confiante na vitória.
"A informação obtida pelos meus representantes no campo é extremamente positiva", sublinhou também na terça-feira.
De acordo com a Comissão Eleitoral, “não houve fraude” nas eleições, as primeiras desde que Robert Mugabe, no poder durante 37 anos, abandonou o cargo em novembro, sob pressão militar.
Segundo aquela entidade, a taxa de participação foi de cerca de 75% e a votação decorreu de forma pacífica.
Se nenhum candidato obtiver a maioria de votos será realizada uma segunda volta presidencial a 8 de setembro.
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