Pela quarta vez, este gás foi usado na execução de um prisioneiro naquele estado, o único que segue este protocolo, lançado mundialmente há um ano. Outras regiões usam uma injeção letal.

A execução por inalação de nitrogénio, que causa morte por hipóxia (deficiência de oxigénio), é criticada pela ONU, que a considera um "método não comprovado" que pode "constituir tortura ou tratamento cruel, desumano ou degradante". A União Europeia classifica-o como "particularmente cruel".

Demetrius Frazier foi condenado à morte em 1996 pela violação e assassinato de uma mulher de 40 anos, Pauline Brown, cinco anos antes em Birmingham, Alabama.

Frazer invadiu o apartamento de Brown, mãe de dois filhos, violou-a e atingiu-a na cabeça com um tiro.

Alguns anos antes, no Michigan - estado onde não há pena de morte -, o homem tinha sido condenado à prisão perpétua, desta vez pela violação e assassinato de uma menina de 14 anos, Crystal Kendrick, e por outras dois violações.

Frazier foi transferido para o Alabama em 2011. Os seus recursos para ser preso no Michigan e contra o método de execução por inalação de nitrogénio foram rejeitados pelos tribunais americanos.

O réu foi executado numa prisão de Atmore, onde foi declarado morto às 18h36 locais. Esta foi a terceira execução realizada nos Estados Unidos em 2025. Em 2024 foram 25 e em 2023 houve 24 execuções.

A pena de morte, defendida por Donald Trump, foi abolida em 23 dos 50 estados dos EUA. Outros três, Califórnia, Oregon e Pensilvânia, emitiram moratórias.