O presidente chegou ao Arco do Triunfo depois de percorrer a Avenida Champs-Elysées, decorada para a ocasião com bandeiras francesas e cubanas.
Na cerimónia foram interpretados os respectivos hinos nacionais e o líder cubano depositou flores no túmulo do soldado desconhecido, ao lado da ministra do Ambiente e Energia, Ségolène Royal - número três do governo.
Perto do local era possível observar pequenos grupos de simpatizantes castristas. Após a cerimónia, Raúl Castro percorreu a Champs-Elysées escoltado pela Guarda Republicana francesa.
Castro, que chegou no sábado, vai reunir-se durante a tarde com o presidente François Hollande no Palácio do Eliseu, onde serão assinados vários acordos, um deles sobre a anulação de parte da dívida cubana com Paris.
O governo de Hollande acredita que este acordo permitirá aprofundar as relações com o país e aproveitar a progressiva abertura económica de Cuba.
Em virtude deste acordo, Cuba conseguiu o perdão de 8,5 mil milhões de dólares, o que deve desbloquear o seu acesso aos mercados financeiros, enquanto espera o fim do embargo norte-americano, imposto em 1962 e condenado há anos pela França.
Segundo uma fonte diplomática francesa, a questão dos direitos humanos em Cuba também estará na agenda das discussões bilaterais.
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