Na reunião “foram evidenciadas as boas relações existentes” e foi apreciada “a contribuição da Igreja Católica na construção do país”, indicou a Santa Sé, acrescentando que as partes também conversaram sobre o hospital pediátrico que o Vaticano financiou e que acaba de ser inaugurado.
O Papa, que é muito sensível à situação daquele país africano, que visitou em 2015, conversou com o Presidente sobre a atual situação política, em especial sobre o acordo recente assinado em Bangui entre diversos atores políticos, incluindo o Presidente, o governo centro-africano e 14 grupos armados a operar na RCA.
Neste contexto, o Papa fez questão de “promover a convivência pacífica e a reconciliação nacional, assim como todos os esforços no sentido do fim de todos os tipos de violência e da criação da possibilidade para o regresso de todos os refugiados”.
Como é hábito, o mandatário visitante também se reuniu com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, e com o secretário para as Relações com os Estados, monsenhor Paul Richard Gallagher.
Com o primeiro ratificou o mecanismo de atuação do acordo bilateral assinado em Bangui, em 6 de setembro de 2016, sobre temas de “interesse comum”.
Aquele acordo, assinalou a Santa Sé, fixa o marco jurídico das relações entre a Igreja e o Estado centro-africano, que se comprometem a colaborar para o “bem-estar espiritual, moral, social, cultural e material” das pessoas.
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