"O envolvimento das Forças Armadas, à luz daquilo que lhes que foi solicitado pela estrutura coordenadora, foi total. Posso dizer também que o Exército, a Força Aérea e a Marinha trabalharam de forma exemplar", afirmou Azeredo Lopes, em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia de receção aos militares que regressaram hoje do Kosovo.
O governante sublinhou o "trabalho invisível" de "inúmeras entidades e organismos" num "esforço coletivo e relação de complementaridade" ao longo de meses e manifestou-se convicto de que a visita do líder da Igreja Católica a Fátima, entre sexta-feira e sábado, vai decorrer "fantasticamente bem".
"Uma enorme quantidade de entidades e organismos trabalharam em conjunto para a realização desse mesmo fim, para que a visita decorra com total normalidade e para que as pessoas possam estar em Fátima a receber o papa", disse.
O reforço das capacidades de policiamento aéreo, através da criação de zonas de exclusão aérea e a instalação de um sistema `anti-drone´, a disponibilização de três helicópteros EH-101 e o reforço do apoio sanitário no local e o apoio aos peregrinos foram algumas das medidas asseguradas pelas Forças Armadas.
O Santuário de Fátima recebe sexta-feira o papa Francisco, que presidirá às celebrações do centenário das "aparições" e à cerimónia de canonização de Jacinta e Francisco Marto, duas das crianças que afirmaram ter tido visto Nossa Senhora na Cova da Iria, em 1917.
O avião que transportará Jorge Bergoglio aterrará na Base Aérea n.º 5, Monte Real, pelas 16:20.
Francisco é o quarto papa a visitar o maior templo mariano do país. Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991, 2000) e Bento XVI (2010) foram os outros papas que estiveram em Fátima.
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