De acordo com o último ponto de situação operacional do PRR, os beneficiários diretos e intermediários do programa receberam, até 28 de dezembro, 1.270 milhões de euros, dos 16.644 milhões de euros de dotação total do plano.
Com os maiores montantes recebidos, destacam-se as entidades públicas (413 milhões de euros), as empresas públicas (270 milhões de euros) e as escolas (212 milhões de euros).
Seguem-se as famílias (122 milhões de euros), empresas (84 milhões de euros), autarquias e áreas metropolitanas (84 milhões de euros), instituições de ensino superior (41 milhões de euros), instituições da economia solidária e social (34 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (nove milhões de euros).
As aprovações situam-se em 10.853 milhões de euros, o correspondente a 65% do total.
Do total das aprovações, 3.343 milhões de euros dizem respeito às entidades públicas, 2.828 milhões de euros às empresas e 2.185 milhões de euros às empresas públicas.
Com os maiores montantes aprovados surgem ainda as autarquias e as áreas metropolitanas (1.105 milhões de euros), as instituições de ensino superior (609 milhões de euros) e as instituições da economia solidária e social (270 milhões de euros).
Com valores inferiores figuram as escolas (247 milhões de euros), famílias (136 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (131 milhões de euros).
Até 28 de dezembro, o PRR contava com 143.972 candidaturas submetidas e 92.818 aprovadas.
O montante total do PRR, gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes — resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).
As três dimensões apresentam uma taxa de contratação de 100%.
No que se refere às aprovações, destaca-se, em percentagem, a transição digital com 75%, o que corresponde a 1.856 milhões de euros, seguindo-se a resiliência com 66% (7.359 milhões de euros) e a transição climática com 54% (1.639 milhões de euros).
Em termos de pagamentos, surge em primeiro lugar a transição digital com 17% (421 milhões de euros), seguida pela transição climática com 10% (292 milhões de euros) e a resiliência com 5% (557 milhões de euros).
Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.
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