Em comunicado, a GNR adianta que até dia 12 de julho os militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito vão estar “atentos ao uso do capacete, às manobras perigosas, excessos de Velocidade, não utilização de equipamentos de proteção e estado dos pneumáticos, sistemas de iluminação e matrícula.
Os militares vão fiscalizar também a condução sem habilitação legal e condução sob o efeito do álcool e de substâncias psicotrópicas.
Além da fiscalização, a GNR vai também realizar ações de sensibilização dirigidas aos condutores de motociclos e ciclomotores, aconselhando o uso do capacete, vestuário de proteção resistente e material retrorrefletor, a obrigação de circular sempre com os médios acesos, para ser visto, não circular entre filas de veículos e adequar a velocidade ao estado do piso e garantir as distâncias de segurança.
Na nota, a GNR destaca que a operação “Moto” visa inverter a tendência de aumento da sinistralidade e de contribuir para um ambiente rodoviário mais seguro.
De acordo com a nota, a GNR detetou no primeiro semestre deste ano em ações de sensibilização e fiscalização 401 condutores de motociclos ou de ciclomotores que não usavam capacete e foram detidos outros 536 por não possuírem habilitação legal para conduzir.
Os dados da GNR de 2017 e 2018 indicam que 1.000 pessoas ficaram gravemente afetadas ou perderam a vida em acidentes de viação com veículos de duas rodas, sendo que os meses de abril a setembro representam cerca de 67% da sinistralidade grave com este tipo de utentes.
A GNR lembra que os condutores de veículos de duas rodas a motor constituem um grupo de risco pelo facto de as consequências dos acidentes serem normalmente graves, tendo em conta a menor capacidade de proteção em caso de colisão ou despiste.
No âmbito da prevenção, a GNR tem desenvolvido ações de sensibilização teórico-prática de técnicas de condução defensiva para motociclistas, ministrada por militares especialistas em segurança rodoviária e em condução defensiva de veículos motorizados de duas rodas, da Escola da Guarda e da Unidade Nacional de Trânsito.
Esta ação, esclarece a guarda, tem uma componente teórica, que abrangeu temas como a posição de condução, segurança ativa e passiva, travagem de emergência e trajetórias de segurança, bem como uma componente para colocar em prática os ensinamentos de segurança rodoviária e de perícia de condução.
Este tipo de ações contou, até ao momento, com a participação de cerca de 721 condutores de motociclos e ciclomotores, de todo o país, estando programada uma série de outras ações visando alcançar os mais de 1.000 condutores inscritos.
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