Hoje houve também novo balanço dos sismos que atingiram o Japão no primeiro dia do ano. Ainda existem 102 pessoas desaparecidas, com o número de mortos a ser elevado para 202, segundo o balanço das autoridades de Ishikawa, onde ocorreu o desastre.
As equipas de socorro continuam as operações de busca pelos desaparecidos, cujo número tem variado devido às dificuldades de contagem em zonas isoladas, com acesso dificultado pelo corte de estradas danificadas no sismo.
Mais de três mil habitantes da península continuam isolados do mundo enquanto aguardam socorro, atrasado pela chuva, neve e deslizamentos de terra.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, pediu hoje aos ministros que “resolvam” o problema das comunidades ainda isoladas na península de Noto e “continuem tenazmente as operações de resgate”.
Cerca de 28 mil pessoas continuam deslocadas e mais de 15 mil residências estão ainda sem energia, quando os termómetros marcam temperaturas negativas nas áreas afetadas, levando as autoridades a pedir atenção a possíveis situações de hipotermia.
O Governo do Japão está a tentar transferir os deslocados para centros fora das zonas de desastre, onde o fornecimento de bens de primeira necessidade não constitui um problema.
As autoridades nipónicas pediram hoje precaução redobrada devido ao temporal de chuva e neve nas zonas afetadas pelo sismo.
A atividade sísmica continua a ser sentida na península de Noto e arredores cerca de uma semana depois do sismo de magnitude 7,6, tendo sido registados, até agora, perto de 1.248 abalos de intensidade mensurável, noticiou a televisão pública japonesa NHK.
*Com Lusa.
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