O ministro da Defesa do Japão, Taro Kono, que ordenou o envio de 31.000 polícias, lembrou, durante uma reunião de emergência, que as primeiras 72 horas são cruciais para salvar vidas.
Mais de 110.000 policias, bombeiros, guarda costeira e exército participam nas operações, segundo dados do Governo.
Os esforços de resgate podem ser dificultados pela previsão de chuva para hoje nas áreas afetadas, especialmente à noite, sendo que as autoridades solicitaram extrema cautela devido ao aumento do risco de inundações e deslizamentos de terra.
Além disso, pediram à população que se afastasse de áreas perigosas, como rios e encostas das montanhas.
O número de mortes causadas pela passagem do tufão Hagibis pelo Japão chegou a pelo menos 42, sendo que uma alta percentagem delas, 13, ocorreu na província de Fukushima e outras oito na vizinha Miyagi (nordeste), de acordo com a NHK.
Cerca de 20 pessoas estão desaparecidas e cerca de 200 ficaram feridas, segundo dados recolhidos pelas forças de resgate e autoridades locais.
O Hagibis tocou terra no sábado pouco antes das 19:00 (13:00 em Lisboa) e, cerca de duas horas depois, chegou à capital japonesa com rajadas de vento até 200 quilómetros por hora, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês).
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