Alessandro Gisotti escreveu na rede social Twitter que o papa Francisco "está próximo de França" e que está a orar "para todos aqueles que estão a tentar lidar com essa situação dramática".
O Vaticano expressou, na segunda-feira, "choque e tristeza" pelo incêndio que causou grandes danos a catedral que é "um símbolo do cristianismo na França e no mundo".
A Igreja Copta do Egito também expressou "profunda tristeza" em relação ao incêndio que assolou partes importantes da catedral de Notre-Dame em Paris.
O chefe dos coptas do Egito, o papa Tawadroz II, disse num comunicado que o incêndio foi uma "grande perda para toda a humanidade" e afetou "um dos monumentos mais importantes do mundo".
O incêndio na catedral de Notre-Dame, um dos edifícios icónicos de Paris e da arte gótica, foi declarado extinto pelas autoridades francesas pouco antes das 10:00 (09:00 em Portugal) de hoje.
“O fogo foi extinto na sua totalidade. Agora é a fase dos especialistas”, declarou Gabriel Plus, numa conferência de imprensa em frente à catedral, em Paris.
O incêndio, que demorou cerca de 15 horas até ser extinto, começou na segunda-feira, cerca das 18:50 locais (17:50 em Portugal).
A Procuradoria de Paris disse que os investigadores estão a considerar o incêndio como um acidente.
No local, o Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que o pior tinha sido evitado e prometeu que a catedral do século XII será reconstruída.
A tragédia de Notre-Dame gerou mensagens de pesar e de solidariedade de chefes de Estado e de Governo de vários países, incluindo Portugal, bem como do Vaticano e da ONU.
"Majestoso e sublime edifício", como escreveu em 1831 o escritor francês Victor Hugo no seu romance “Notre-Dame de Paris”, a catedral foi construída em 1163 e iniciou a função religiosa em 1182.
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