"Mudar a embaixada faria avançar [o processo de paz entre Israel e a Palestina], ao corrigir uma injustiça histórica e destruir a fantasia palestiniana de que Jerusalém não é a capital de Israel", considerou Netanyahu em comunicado hoje divulgado.
O governante insistiu que esta é a posição israelita já “dita muitas vezes ao Governo dos Estados Unidos e ao mundo”.
A declaração do Governo de Israel acontece depois de hoje ter sido conhecido que a administração norte-americana está a estudar as eventuais implicações da mudança da embaixada norte-americana de Israel de Telavive para Jerusalém, segundo informação divulgada pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está "a ouvir opiniões de todas as partes interessadas na região e a pensar, no contexto de uma iniciativa de paz, o impacto que esse movimento teria", disse o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, numa entrevista difundida pela cadeia de televisão NBC.
No âmbito da primeira visita oficial ao estrangeiro, Trump vai encontrar-se com Benjamin Netanyahu, e com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas.
No princípio de maio, ao receber Abbas na Casa Branca, Trump mostrou otimismo sobre as possibilidades de conseguir a paz entre israelitas e palestinianos, argumentando que vê vontades em ambas as partes e ofereceu-se para assumir o papel de mediador, mas sem entrar em detalhes.
A Jordânia, a Palestina e o Egito mostraram-se dispostas a ajudar o Governo de Trump a avançar com as negociações de paz entre a Palestina e Israel, tendo divulgado hoje um comunicado de imprensa conjunto depois de reuniões realizadas em Amã, a capital da Jordânia.
No documento, citado pela agência de notícias espanhola Efe, foi expresso o "agradecimento" pelo "compromisso" assumido pelo Presidente norte-americano de tentar encontrar uma solução para o conflito entre israelitas e palestinianos.
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