“Sem esta barreira, seríamos confrontados com graves ataques de terroristas do Sinai e, pior, com uma chegada maciça de imigrantes africanos ilegais”, disse Netanyahu numa conferência sobre o desenvolvimento do sul de Israel.
Segundo dados do Ministério do Interior israelita, 42.000 migrantes africanos vivem em Israel, especialmente sudaneses e eritreus.
A maioria chegou ao país depois de 2007, a partir do Sinai (Egipto).
O governo de Netanyahu tem em preparação um polémico plano para expulsar milhares de migrantes que entraram ilegalmente no país.
“Falamos de um Estado judeu e democrático, mas como podemos assegurar que se mantém judeu com 50.000 ou 100.000 migrantes anualmente?”, questionou Netanyahu.
“Um milhão, um milhão e meio e podemos fechar a loja”, acrescentou.
O governo israelita aprovou em 2010 a construção da barreira eletrónica entre o Egipto e Israel para impedir a passagem de migrantes ilegais, o tráfico de droga e de armas e as “infiltrações terroristas”.
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