Segundo um comunicado da autarquia presidida por Luís Tadeu, "no ano de 2018 foram eliminados, pelos serviços municipais, cerca de 150 ninhos de vespa asiática".
"Na maioria dos casos, a referenciação dos ninhos foi desencadeada por apicultores e/ou munícipes do concelho", lê-se na nota publicada na página oficial da autarquia na internet.
O município de Gouveia esclarece que "tem seguido as orientações do Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal, tendo adquirido equipamento de proteção individual e de eliminação de ninhos".
No âmbito do referido plano, a autarquia, através dos seus técnicos, anuncia que vai colocar armadilhas, em locais estratégicos, "com atraente para a captura das vespas fundadoras com permanência durante dois meses".
"Estas armadilhas têm uma função muito específica e inserem-se na estratégia de mitigação da praga para o ano 2019", explica a fonte.
A autarquia pede à população daquele concelho da região da Serra da Estrela que as armadilhas "sejam preservadas" e que, caso detetem "alguma situação anómala", contactem o município.
"A vespa asiática, cujo nome científico é vespa velutina, é uma espécie de vespa nativa do Sudeste Asiático, tendo sido confirmada a sua presença em território nacional em 2011, sendo que entretanto já foi avistada em mais de 12 distritos", indica a nota.
A referida vespa "é considerada perigosa, agressiva e predadora, uma vez que começou a atacar colmeias e a matar abelhas".
"Considerada uma espécie invasora problemática para a sustentabilidade dos ecossistemas, uma vez que se alimenta de abelhas e vespas nativas, coloca em perigo as colónias e a atividade apícola no nosso país", conclui a Câmara Municipal de Gouveia.
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