Em 2014, a média da diferença entre o rendimento médio mensal líquido de um homem e de uma mulher situava-se nos 141 euros, com o homem a auferir em média 892 euros e a mulher 751 euros.

Assim, em 10 anos, esta diferença aumentou, sendo que agora os homens recebem em média 1.311 euros por mês e as mulheres auferem 1.069 euros.

De acordo com a Randstad, apesar de ser o setor da agricultura, o que regista maior crescimento de fosso salarial, cerca de 750%, continua a ser nos serviços que se registam variações acima da média, existindo atualmente uma diferença de 304 euros.

Relativamente ao número de mulheres em cargos diretivos, Portugal registou uma melhoria de 25,2 pontos percentuais (p.p.), sendo que em 2014 o país estava 10,3 p.p. abaixo da média europeia, com apenas 9,5% das mulheres em cargos de liderança.

Em 2024, Portugal iguala a média europeia com 34,7% das mulheres em cargos diretivos.

Na posição de Portugal no Índice Global da Igualdade de Género, o país registou um crescimento de 53,7 p.p. em 2013 para 68,6 p.p em 2024, contudo, Portugal continua 2,4 pontos percentuais abaixo dos 71 p.p. da média da União Europeia.

Em relação às mulheres no mercado de trabalho português, o número aumentou 20,7% nos últimos 10 anos, o que se traduz em mais 436.400 mulheres em atividade, representando já 49,5% da população empregada.