Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, a administração das duas empresas esclareceu que “tem mantido os seus tanques totalmente abastecidos”, cuja capacidade garante a prestação do serviço de transporte fluvial no Tejo “durante cerca de cinco dias úteis”.
Ainda assim, os passageiros não devem sair prejudicados porque a Transtejo e Soflusa garantem que “têm preparado um plano de contingência”, que será ativado se a greve dos motoristas de matérias perigosas se efetuar, a partir de dia 12.
A administração não revelou, no entanto, se o abastecimento será efetuado por via marítima, como aconteceu na última paralisação destes profissionais, iniciada em 15 de abril.
Nessa ocasião, a greve causou a falta de combustível em vários postos de abastecimento em todo o país e os tanques da Transtejo e Soflusa acabaram mesmo por esgotar, levando a administração a acionar o plano de contingência para assegurar a normalidade do serviço.
A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, em Almada (distrito de Setúbal), a Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por fazer a ligação entre o Barreiro e Lisboa.
O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e o Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) convocaram uma greve por tempo indeterminado, a partir de dia 12, que ameaça o abastecimento de combustíveis e de outras mercadorias.
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