O cavaleiro tauromáquico, vítima de doença prolongada, encontrava-se internado naquela unidade hospitalar desde 5 de novembro último.

Nascido a 8 de março de 1956, em Elvas, era pai do também cavaleiro tauromáquico Marcos Tenório. Casado com Helena Maria Gonçalves Nabeiro Tenório, tinha outro filho, Ivan Tenório.

Joaquim Bastinhas – que comemorou este ano 35 anos de alternativa – recebeu-a em 15 de maio de 1983, das mãos do cavaleiro José Mestre Batista, com o testemunho de João Moura.

Apresentou-se como cavaleiro amador com 12 anos, por ocasião do tradicional festejo de Carnaval, na Monumental do Campo Pequeno, a 2 de fevereiro de 1969.

Desde então fez-se anunciar pela alcunha de Bastinhas, nome pelo qual o seu pai, Sebastião Tenório, que fora cavaleiro tauromáquico amador, era conhecido.

A 15 de Maio de 1983 tomou a alternativa de cavaleiro tauromáquico na praça de toiros de Évora, na tradicional corrida de concurso de ganadarias.

Confirmou-a no Campo Pequeno a 14 de julho de 1983, com João Palha Ribeiro Telles como padrinho e Paulo Caetano como testemunha.

Em 1984 encerrou-se na lide de seis toiros Murteira Grave, na praça de toiros "Carlos Relvas", em Setúbal.

Cavaleiro de estilo popular, além das praças de Portugal continental e ilhas, Joaquim Bastinhas atuou em Espanha, França, Grécia, Macau e México ao longo de 35 temporadas como cavaleiro de alternativa.

A 10 de julho de 2008, de novo no Campo Pequeno, concedeu a alternativa ao seu filho Marcos Tenório Bastinhas.

Afastado das arenas duas temporadas, devido a um grave acidente sofrido com um trator em setembro de 2015, reapareceu este ano nas arenas atuando em julho, na Figueira da Foz, e em setembro, em Elvas, voltando a ser apoderado por Rogério Amado.

Até ao momento desconhecem-se os pormenores das cerimónias fúnebres.

[Notícia atualizada no dia 1 de janeiro às 9h51]